terça-feira, 9 de abril de 2013
Lembrei de você.
Faz tempo que não escrevo.
E que você se foi com meu alfabeto.
Vivo a felicidade,
me falta dor.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
A prisão do não querer querer
Meu desejo
eu guardo quente
No verso da língua,
no teto das mãos
Escondo tudo
como se fosse maldição
Há meses
vivo o que não vivo
Não abro a boca
nem as pernas
Acumulo o que sinto
Aperto o cinto do útero
Esmago o desejo
com medo da sua ausência
Julia Duarte
eu guardo quente
No verso da língua,
no teto das mãos
Escondo tudo
como se fosse maldição
Há meses
vivo o que não vivo
Não abro a boca
nem as pernas
Acumulo o que sinto
Aperto o cinto do útero
Esmago o desejo
com medo da sua ausência
Julia Duarte
domingo, 6 de novembro de 2011
Volta
A falta
é um espaço preenchido de saudade
cheio de esperança
O presente
é o passado amadurecido
enraivecido pelo que não aconteceu
Você
é meu coração batendo forte
minha companhia quando fecha a cortina dos olhos
Meu caderno em branco
é o cansaço
de não te ter
Você é a minha companhia
sem nem sequer saber
Julia Duarte
é um espaço preenchido de saudade
cheio de esperança
O presente
é o passado amadurecido
enraivecido pelo que não aconteceu
Você
é meu coração batendo forte
minha companhia quando fecha a cortina dos olhos
Meu caderno em branco
é o cansaço
de não te ter
Você é a minha companhia
sem nem sequer saber
Julia Duarte
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Selo
Confesso um segredo
com a ponta da língua
em você
Escrevo seu corpo
e apago o passado
que você tenta esquecer
Reencontro seus olhos
no escuro gritante
do quarto fechado
Encosto em seu corpo
por horas paradas
e esqueço de morrer
Beijo sua boca
Viro você por uma vida.
Julia Duarte
com a ponta da língua
em você
Escrevo seu corpo
e apago o passado
que você tenta esquecer
Reencontro seus olhos
no escuro gritante
do quarto fechado
Encosto em seu corpo
por horas paradas
e esqueço de morrer
Beijo sua boca
Viro você por uma vida.
Julia Duarte
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Fim
O começo
tem uma ausência de peso
porque não há bagagem conjunta
é tudo
“daqui pra frente”
em um horizonte virgem
A delicadeza
da descoberta
é humana no sentimento
O presente não é nada
além do encontro
de duas verdades
Mas o tempo mente
E então,
nasce a capacidade
de inventar o futuro
Planejar a felicidade
como se não existisse
espontaneidade
Como se consequência
fosse palavra nula
no dicionário do coração
Os amores se perdem
quando o desejo é ensaiado
Julia Duarte
tem uma ausência de peso
porque não há bagagem conjunta
é tudo
“daqui pra frente”
em um horizonte virgem
A delicadeza
da descoberta
é humana no sentimento
O presente não é nada
além do encontro
de duas verdades
Mas o tempo mente
E então,
nasce a capacidade
de inventar o futuro
Planejar a felicidade
como se não existisse
espontaneidade
Como se consequência
fosse palavra nula
no dicionário do coração
Os amores se perdem
quando o desejo é ensaiado
Julia Duarte
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