A pedra sobre
A canela dobrada
Faz o vinco
E o brinco
Cheio de solidão
Desprende amores
A bolsa
Aberta de recordações
Ilumina a superfície
No fundo,
Marcas da canetas sem tampas
Perdem vergonhas
O risco no fundo
Implora a ida
Sem volta
Amarra o cabelo
E desdobra
A conversa no bar
Pede uma passagem
Ao garçom
De bandeja vazia
Que reflete
Olheiras de noites
Meio-dias
E o remédio acabou.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
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