De ferrugem
se faz um corpo que ressuscita
Parado
durante uma vida
acompanhando
a decomposição
de sua própria carne
Chora a alegria
de voltar
Abrir o peito
para discutir a calma
e o silêncio
De encontrar
um mundo reescrito
Pronto para receber
dobradiças
que não precisem de óleo
Deprimido
ao ranger da primeira curvatura
Cheio de palavras roucas
despede-se
Para mais um descanso.
Julia Duarte.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
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2 comentários:
cheia de palavras doces me despeço te deixando beijos e elogios: adorei!
lindas palavras, me emociono sempre. que coisa guria!
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