O cérebro esquentou a noite
Aprisionou seu sono
Com linhas pretas
E uma agulha
Há de costurar a ferida
Enquanto a repulsa morre
E aos poucos seus olhos abrem
O cheiro de vida levanta
Como poeira que sobe
Para espirrar a dor
É preciso um tanto de liberdade
Foi quando saiu dos cantos
Removeu suas células perdidas
E pediu socorro
Mal sabia que colocar o vírus para fora
É dar as mãos para as cores
E largar as dores
Julia Duarte
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
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